Porque sou contra o aborto e a favor de sua legalização

Eu acredito em vida após a morte tanto quanto acredito em vida antes da vida. Acredito que o feto – antes mesmo de nascer – possui uma alma desde o momento de sua concepção e que essa alma o torna um ser humano tanto quanto eu ou você. E acredito em tudo isso sem qualquer comprovação científica.

Outras pessoas acreditam que o feto só se torna um indivíduo, e portanto com direito à vida, apenas após seu nascimento. Também há quem acredite que a alma passa a existir em algum momento entre concepção e nascimento. Outros há que nem acreditam no conceito de alma.

Em virtude de minhas crenças eu jamais faria um aborto em qualquer circunstância. Outros, também de acordo com suas crenças, acreditam que a dona do corpo tem todo o direito de expulsar o “hóspede” se ele for indesejado.

Então eu defendo a descriminalização do aborto para que quem pensa diferente de mim possa exercer seu direito a uma escolha de acordo com suas crenças tanto quanto eu tenho agora. Quem acredita em alma desde a concepção continua não fazendo, quem não acredita no que não foi comprovado cientificamente tem preservado o seu direito de escolha também. Mesmo porque eu não me vejo no direito de impingir a outros que não creem no mesmo que eu a agirem da mesma forma que eu.

Ciclone provoca morte no RS e SC

Um temporal com forte chuva e rajadas de vento de até 100 quilômetros por hora provocou a morte de um motorista, deixou centenas de pessoas desabrigadas e interrompeu o abastecimento de energia para 270 mil consumidores neste sábado, 3, na região metropolitana de Porto Alegre, algumas cidades da Serra e todo o litoral do Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina, cinco cidades registraram ocorrências devido à passagem do ciclone. Entre os principais transtornos estão queda de outdoors, árvores, placas, muros e alagamentos.
Os transtornos climáticos são conseqüência de um ciclone extratropical que se formou na costa dos Estados do Sul e, conforme as previsões dos serviços de meteorologia, vão continuar até segunda-feira. A ocorrência mais grave foi a morte do caminhoneiro José André Pinheiro Parnechi, de 36 anos, em Serafina Correa, na Serra do RS. Ele desceu de seu veículo para ajudar outros motoristas a remover galhos da RS-129. Quando estava na pista foi atingido por outra árvore, derrubada por nova rajada de vento, e não resistiu aos ferimentos.
Em Santo Antônio da Patrulha, ainda no RS, a água isolou quatro bairros, obrigando os bombeiros a usarem barcos para resgatar 20 famílias desabrigadas. Nos municípios do litoral norte alguns moradores chegaram a reviver o pesadelo do furacão Catarina, ocorrido em 2004. Em Cidreira, pelo menos 20 casas tiveram seus telhados arrancados pelo vento. Em Capão da Canoa as ondas chegaram até à calçada que separa a praia da cidade.

Impressionante, em poucos dias houve um “terremoto” no litoral paulista e agora um ciclone no sul. O clima está mudando e o Brasil, que era considerado um “paraíso” começa a sentir os efeitos das mudanças. Se não cuidarmos do meio-ambiente as mudanças no clima serão uma das causas da extinção dos seres humanos na Terra, a exemplo do que parece ter acontecido com os dinossauros. Isso se não soltarem uma dessas muitas bombas atômicas que os países insistem em manter, inviabilizando a vida na Terra. As baratas sobreviveriam a uma catástrofe atômica. Nós não.

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